É conhecido o adágio popular de que para realizar é preciso planejar.
Assim acontece, por exemplo, no planejamento doméstico. A família prevê quanto vai ganhar no mês ou no ano e quanto vai gastar no mesmo período.
Ali estão incluídos, desde os gastos corriqueiros, como alimentação, água, telefone, escola, etc, como também a aquisição de um veículo, a reforma da casa, uma viagem de férias.
Da mesma forma acontece na Prefeitura, todo ano é preciso planejar, projetando o que será arrecadado com tributos e o que será gasto no ano seguinte, por meio de uma lei conhecida como Lei Orçamentária Anual (LOA).
Somente assim é possível atender os anseios do povo de forma eficiente.
A gestão do dinheiro público não pode ser feita de qualquer maneira, sem o mínimo planejamento.
Pois parece que a Saúde de Videira não tem feito sua lição de casa, o que motivou a intervenção do Vereador PAESE na sessão de ontem(31/03/2015).
PAESE destacou que era de se esperar que a Secretária de Saúde de Videira garantisse que o orçamento anual da pasta fosse bem planejado, prevendo as despesas que todo ano são feitas nesta área.
Ocorre que o orçamento planejado para o ano de 2015 inteiro, já apresenta furo no mês de março, ou seja, logo no terceiro mês do ano.
Segundo o VEREADOR, a prefeitura encaminhou o Projeto de Lei n. 025/2015, pedindo para incluir aproximadamente R$ 1 milhão de reais, para custear despesas facilmente previsíveis com medicamentos, aquisição de materiais para o CAPS e despesas de sobreaviso do Hospital Divino Salvador.
Ora, se para despesas sabidas, que se repetem todo ano, a Secretária de Saúde não consegue prever quando deve gastar no ano, quem dirá no resto. Isso demonstra falta de capacidade para ocupar cargo de tamanha relevância e prejuízo para quem utiliza o sistema de saúde, aponta PAESE.
Além disso, o PARLAMENTAR observou que a emenda no orçamento de 2015 ainda prevê gastos de alteração de entrada de energia e construção de subestação para a UPA, sem, no entanto, trazer qualquer outro dado com relação ao valor e da necessidade de alteração na entrada de energia.
A UPA é uma construção que se arrasta desde o ano de 2012, será que estas obras não poderiam ter sido previstas no orçamento antes? Será que a Secretária não acompanha as obras da sua pasta? Indaga PAESE.
O VEREADOR disse que não pediu vistas do Projeto para não prejudicar quem precisa da saúde.
O povo não pode pagar pela incompetência dos gestores, mas como não há qualquer informação a respeito das obras, solicitei que a prefeitura explique até a próxima sessão se houve má elaboração do projeto original e valores que serão gastos.
Os vereadores, como fiscais do dinheiro do povo, precisam saber o que está acontecendo, para evitar desperdícios, arremata o PARLAMENTAR.
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